29 de out. de 2018

Reflexão...

A cada nova experiência, um novo aprendizado.
Muitas vezes identificamos, na dificuldade do outro, algo que já vivenciamos e que, na época, era muito difícil de lidar. Hoje já estamos sabemos, já passamos por isso e amadurecemos.
Portanto, vamos respeitar que o outro ainda não enxergou! Cada um tem seu ritmo de caminhada!
Vamos ser luz no caminho dele, dizer quais as alternativas nós buscamos, o que foi bom para nós naquela época. Mas sem nunca esquecer que optar por seguir nossos conselhos ou não, não depende de nós. Muitas vezes está claro na nossa frente o que o outro precisa fazer, mas pra ele é uma decisão muito difícil, não só a nível racional, mas lá dentro mesmo, inconscientemente.
Muitas crenças negativas nos impedem de tomar decisões na vida, seja na área profissional, pessoal ou sentimental. Às vezes pisamos feio na bola, achando que era a melhor decisão, nos magoando, magoando alguém... Só depois que o tempo passa é que percebemos a burrada. Mas o mundo dá voltas e num outro momento teremos a oportunidade de acertar, de tomar outra decisão, seguir outro caminho.
Aprenda com as pedras do caminho a melhorar a cada dia. A se conhecer a cada tropeço. Se elas estão ali, não são ao acaso, alguma razão existe! Cresça com esse aprendizado e passe sua experiência ao mundo!

19 de set. de 2018

Você conheca a terapia de EMDR?


O EMDR é a Terapia do Reprocessamento que auxilia o seu cérebro a digerir as marcas físicas de experiências vividas e fixadas de forma torcida. Por exemplo: Se você vivenciou uma violência urbana, assalto ou sequestro, seu cérebro registrou como algo tenso e difícil, pois seu corpo sentiu essa tensão e você temeu pela sua integridade física, pela sua vida! Depois desse episódio, ficou registrado, no seu cérebro, uma marca, que poderá não ser bem "digerida" e entendida como "normal", já que, na verdade, não é normal mesmo. Vivemos essa tensão toda no corpo e a marca cerebral está ali para provar que foi vivido sim e que mudaremos nossa visão de mundo depois dessa experiência. 

Então, a partir desse fato, você passa a ter mais cuidado na rua ou passa a ter medo de sair e de passar nos lugares que lhe lembrem o ocorrido. Seu cérebro alerta seu corpo do perigo, quando se aproxima da situação semelhante à violência sofrida. Suas crenças negativas se formaram e se confirmarão dia após dia de que você está em perigo constante. Passará a ficar alerta e tenso. 
Aos poucos, poderá gerar dentro de você um medo tão grande, que poderá virar numa crise de pânico e você não conseguir sair de casa. Isso porque o seu cérebro registrou aquela vivência de forma puramente emocional e por você tentar digeri-la sozinho, cada vez que fala sobre ela, conta sobre o ocorrido, lembra daquilo, produz sonhos (pesadelos) sobre o assunto, está fortalecendo essa memória no seu cérebro, tornado ela uma memória troco e definitiva, que não será esquecida facilmente. 

Aqui entra o EMDR, como um facilitador dessa "digestão" emocional. Ao aplicar a técnica de movimentos bilaterais, associada à racionalização da crença negativa ali sentida, juntamente com as emoções e as sensações físicas, o cérebro reprocessa o trauma vivido, digere a cena emocional, elabora de uma forma mais racional, deslocando a lembrança traumática do local onde estava fixada distorcida. Passa a ser vista de maneira diferente, muitas vezes a cena fica inacessível, ou apenas como flashes de algo distante... Uma fotografia preto-e-branco. 

Assim, você fica livre dos medos que a crença negativa impôs e olha para o passado apenas como algo que lamenta ter vivido, mas que não lhe incomoda nem lhe preocupa mais. 

Tem dúvidas sobre como funciona o EMDR? Se funcionaria no seu caso? Se é eficiente para a sua experiência? Se é possível voltar a ter uma vida sem medos e com liberdade e autonomia? Estou à disposição para tirar suas dúvidas e ajudar você a conhecer melhor essa terapia que é considerada, em muitas partes do mundo, a melhor terapia para limpar as crenças negativas das experiências vividas e reprogramar seu cérebro. 

Você está convidado a conhecer melhor o EMDR!! Acesse minha página no Facebook (https://www.facebook.com/EMDRPOA/) e fique por dentro dessa terapia incrível! E acompanhe aqui no blog, semanalmente, explicações de por que o EMDR deveria ser aplicado a todos nós em algum momento da vida!

29 de ago. de 2018

Você está enxergando bem?

Olá! Tudo certo? Vamos conversar sobre crenças negativas e positivas? Eu me peguei pensando que nossas vivências influenciam sim como vamos enxergar a vida. Porém, a maneira como recebemos cada experiência, seja ela positiva ou negativa, já está sob efeito das nossas crenças. Crenças estas que podem ser elaboradas antes de nascermos! 

Peguemos uma crença negativa como exemplo: "Não nasci para ser feliz". Quando uma pessoa tem este tipo de crença que, a propósito, é bem bloqueante, tudo o que ela fizer, vai levá-la de encontro a confirmação dessas palavras, pois o cérebro fantasia e direciona o ser humano para validar suas crenças. Essa pessoa vai "sobreviver" durante a idade escolar, vai passar cambaleando pela adolescência e, ao chegar na idade adulta vai concluir que realmente não nasceu para ser feliz. E ela pode provar! Claro que sim! Olha só: Durante a infância teve poucos amigos, se metia em encrenca e os pais viviam lhe dando bronca. Na adolescência, sempre aquela pessoa que para ela era especial, não lhe via da mesma forma, mas o mais feio da turma, queria ficar com ela. Teve dificuldade em escolher uma carreira profissional, pois não conseguia se imaginar com sucesso em nada. Acabou escolhendo a sugestão dos pais, se formou e passou a trabalhar numa área que não lhe faz feliz, ganha pouco e se estressa muito. Quanta tristeza junta, não é mesmo? 

Agora, peguemos crença positiva"Nasci pra ser feliz". Essa crença pode abrir portas, mas mais do que isso, vai fazer a pessoa enxergar as possibilidades que se apresentarem. Usando a mesma situação de cima: "Durante a infância teve poucos amigos" - mas aqueles poucos amigos que teve, foram especiais, importantes, verdadeiros! "Se metia em encrenca e os pais viviam lhe dando bronca" - era curiosa, estava descobrindo o mundo, não tinha medo de nada e mesmo com as broncas que levava, achava tudo uma aventura maravilhosa! "Na adolescência sempre aquela pessoa que para ela era especial, não lhe via da mesma forma, mas o mais feio da turma, queria ficar com ela" - Assim descobriu que existe muito além do que a aparência física e que as pessoas são muito especiais e únicas! "Teve dificuldade em escolher uma carreira profissional" - mas não porque não se via com sucesso. Pelo contrário, tinha muitas paixões e queria fazer de tudo um pouco! Tudo aquilo que tocava a deixava feliz. "Acabou escolhendo a sugestão dos pais" - fez isso com carinho e respeito e tornou essa escolha sua paixão, fazendo com dedicação e amor, sendo reconhecida e conseguindo as melhores oportunidades profissionais. 

Perceba que com o passar do tempo, a pessoa com a crença positiva, foi vendo as oportunidades e experiências pelo lado positivo e, assim, confirmando sua crença de que nasceu para ser feliz, atraindo coisas boas para a sua vida, indo além das aparências e do que "todo mundo" achava o melhor. Bem oposto ao que aconteceu com quem tinha a crença negativa. As oportunidades podem ter sido as mesmas, mas a maneira como cada uma vivenciou foi diferente, baseada no que cada uma acreditava, algo que já existia dentro delas. 

Se hoje as opções que se apresentam na sua vida são difíceis de aceitar, não são exatamente aquilo que você esperava, talvez seja porque, em algum momento da sua vida, uma crença negativa mudou sua forma de enxergar o mundo, distorceu sua visão e fez com que você vivesse focado em confirmar essa crença negativa, mesmo não sabendo disso. Pode ser que esteja perdendo oportunidades e não aproveitando e valorizando as oportunidades que já existem, tornando tudo mais pesado do que realmente é. Vamos tentar imaginar diferente? Tente enxergar por outro ângulo as situações que se apresentam na sua vida. Pare um pouco a correria. Olhe ao redor, escute, sinta! Tem muita vida aí pra ser vivida! 

10 de jul. de 2018

Roda de conversa para profissionais de psicologia


Se você está no final do curso de Psicologia, ou já se formou, ama a clínica, mas não tem ideia de por onde começar depois que se formar;
Ou se já se formou e atua na área clínica, mas os pacientes/clientes não vêm até você na quantidade que você gostaria;
Ou se você se formou em Psicologia, nunca trabalhou na área clínica, mas agora está interessado em entrar para este nicho e precisa saber o que fazer;
Ou ainda se você tem medo e dúvidas se vai conseguir se manter financeiramente com a clínica...
Então você não pode perder este bate-papo comigo!
Sou formada há 14 anos, sempre trabalhei na clínica e quero te dar muitas dicas de como a clínica pode realizar qualquer profissional de Psicologia. Sua maneira de ver esta possibilidade vai mudar os seus conceitos.
Espero você no dia 06/08/18, das 13h às 14:30, na charmosa Casa Camaleão, em Porto Alegre (https://www.facebook.com/pcamaleao/?ti=as). Você vai sair cheio de ideias e ainda colaborar com a nossa causa, dando uma contribuição de apenas R$ 10,00, para ficar por dentro de algumas sacadas de como fazer a clínica dar realmente certo e realizar aquilo que você deseja na sua área profissional.
Confirme sua participação neste evento através do face ou dos telefones (51) 997420399 - meu whatsapp, ou (51) 3105-3108 - fone da Casa Camaleão.
São poucas vagas, então garanta já a sua participação e chegue na frente dos demais na realização dos seus sonhos!
Te espero dia 06 pra essa roda de conversa!

4 de mai. de 2018

Apresentando: O seu cérebro

Vamos conhecer hoje um pouco melhor nosso cérebro? 

Temos no cérebro, um Sistema de Processamento Adaptativo de Informação, que carinhosamente irei nomear de PAI. É no PAI que fica localizada nossa capacidade de deletar o que não é mais importante e salvar na memória aquilo que iremos precisar nos próximos dias. Isso tudo acontece durante o sono REM (estágio de movimento rápido dos olhos, que acontece várias vezes durante uma noite de sono). Neste momento, o cérebro tem a capacidade de pegar uma experiência ruim e transformá-la em aprendizado. Isso é o funcionamento normal do nosso cérebro, para todas as experiências. 

No entanto, algumas experiências vividas, com forte carga emocional, podem sobrecarregar o sistema PAI, impedindo que se alcance uma resolução. Em vez disso, o cérebro grava na memória a experiência da maneira como foi vivenciada, ficando tudo armazenado de forma crua, sem o processamento. E o que temos como consequência disso é que toda vez que entramos em contato com algo que o nosso inconsciente (ou até o consciente) percebe relação com a experiência vivida, automaticamente reage, pois as conexões cerebrais são realizadas antes que a pessoa possa pensar racionalmente a respeito. 

Outra complexidade dessa rede associativa é que o evento vivido é armazenado na memória pelo sistema de processamento de informação de forma isolada, não a integrando no sistema de memória geral (com cena, sentimento, sensação física, percepção, etc) e por isso é tão difícil curar algumas dores e marcas do passado sozinho. Esses acontecimentos ficam congelados no tempo e basta um simples "disparador" para voltarem com força total, sem nos darmos conta dos motivos, causando problemas emocionais e até físicos. 

O cérebro humano ainda está sendo estudado, mas muito já foi entendido, baseado em exames de mapeamento cerebral e em acompanhamento de casos com estresse pós-traumático, que possibilitaram estes registros. Se o cérebro não se adapta ao evento, cria uma marca, como uma "mancha", e ela não vai sumir sozinha, pois foi registrada fisicamente nessa estrutura orgânica. Apenas alguns tipos de tratamento podem ter tal alcance e resultados efetivos e uma deles é o EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento pelos Movimentos Oculares). Esta psicoterapia, descoberta na década de 80 nos Estados Unidos, atua exatamente na memória gravada de maneira torcida no cérebro e desloca (fisicamente) a memória doente para uma região mais adaptativa, mandando o estresse e a dor emocional embora. Isso foi comprovado por exames de imagem cerebral realizados antes e depois de uma sessão de EMDR. 

Portanto, é importante você avaliar o peso que as dores emocionais têm na sua vida. São pequenos pontos quase imperceptíveis, ou são fissuras que sangram cada vez que tocadas? E se alguém descobre essa fissura e usa para te ferir mais ainda, não apenas tocando sem querer, mas apertando ela numa discussão? A dor é muito maior, não é? 

Quanta energia mais você pretende despender para se manter sofrendo ao mesmo tempo que vai vivendo, amando, trabalhando e se relacionando? Energia que poderia estar sendo usada para você ser feliz! Será que não está na hora de repensar suas prioridades?

14 de fev. de 2018

O peso nas relações familiares

Olá, amigo. Tudo bem contigo? Um tema que me veio para ser abordado foi falar um pouco das relações familiares e do quanto muitas situações fazem do convívio algo pesado no dia a dia. 

Alírio de Cerqueira Filho fala, no livro Saúde das Relações Familiares, que quando, na rotina, tu sentes um peso, uma opressão e um cansaço é sinal de que algo está errado, pois as experiências na vida não devem ser conduzidas como um fardo o tempo todo. O problema é tu pensares que a culpa disso está fora de ti: no chefe, no marido/esposa, no filho (a), na diarista, no porteiro, no motorista do ônibus, no colega de trabalho... Enfim, tu ficas tão preocupado em encontrar o culpado pra eliminar da vida esse peso, que não olha para dentro de ti e para tuas atitudes perante a vida. O erro que gera o fardo, não está lá fora, mas em ti. Nada mais é do que a forma que te conduzes frente àquela situação. 

Se é assim de uma maneira geraltambém o é para o relacionamento familiar. Se estiveres vivendo uma relação conturbada, desequilibrada, pesada mesmo, vendo essa experiência como algo sem alternativas, negativo para tua vida, que só te causa dor e sofrimento e que nunca aprenderás a lidar, estarás assim fortalecendo tuas Crenças Negativas diante dessa situação.  

A Crença Negativa te faz ver e crer em algo que só é real para ti e assim, tu vives sob efeito dela e toda experiência vivenciada servirá para confirmar essa crença. A questão familiar só será um fardo se assim a vires, baseando-te nas tuas crenças. Se conseguires olhar de fora, dissolver as Crenças Negativas e mudar a atitude frente aos problemas, certamente aqueles que convivem contigo também mudarão seu comportamento. A dificuldade não está na família, mas na forma como tu te comportas diante dela. 

Então te convido a pensar como estão tuas Crenças Negativas hoje. Como está teu olhar para o mundo que te cerca? Tenta mudar uma atitude, um julgamentosubstituir a cara feia pelo sorriso uma vez apenas; tenta pensar mais antes de escrever algo ou falar algo que possa reverberar o sentimento negativo que te impulsiona a validar tuas crenças. Faz isso e espera. Olha ao redor e vê o comportamento de reação daqueles que te cercam. Podes te surpreender!