9 de ago. de 2019

DIVULGAÇÃO DO MEU 1º WORKSHOP

Olá!! Que bom que você está aqui! Na correria do dia a dia geralmente não priorizamos leituras e informações, mas isso faz uma falta lá na frente!! Portanto, não deixe de se atualizar, estudar, ler, se informar dos assuntos que lhe ajudam a ser melhor a cada dia, uma versão melhor de você mesmo!

Em vista disso, estou divulgando meu 1º Workshop sobre EMDR. A paixão que tenho por essa terapia precisa ser passada a diante, preciso contaminar outras pessoas e mostrar a mais profissionais o que essa terapia pode fazer pelas pessoas. O WS EMDR na Prática Clínica surgiu como uma ideia de aproximar essa terapia do público psi que é leigo no assunto, porque sempre que você tem uma novidade e fica pra você, impede que mais pessoas se apaixonem pela mesma causa. Quando você divulga para o mundo, possibilita a propagação de boas ideias e mais pessoas apaixonadas e difundindo o mesmo tema. Se, além disso, o assunto é de interesse pessoal, profissional e social, muito melhor! 

Portanto, você está convidado a conhecer a Terapia de EMDR, na teoria e na prática, neste Workshop. Participe, divulgue e venha fazer parte das pessoas que querem um mundo melhor, sem traumas e pesos emocionais desnecessários!

O QUE - Workshop EMDR na Prática Clínica: Vai trazer teoria e prática da Terapia do Reprocessamento, vai apresentar a história, demonstrar as pesquisas realizadas e explicar por quais razões ela é uma terapia eficiente para o tratamento de traumas e crenças negativas.

COMO - Será realizado de maneira teórica e prática, com a apresentação de conteúdo, exercícios de análise das suas próprias questões e com a demonstração de, no máximo, três casos práticos ao vivo.

POR QUE - Para que a Terapia de EMDR seja mais conhecida, divulgada, difundida e motive outros profissionais a fazerem a formação e utilizarem essa terapia nos seus atendimentos.

QUANDO - Dia 14/09/2019, das 14h às 18h. Com intervalo para Coffee Break.

ONDE - Em Porto Alegre/RS. Local a ser divulgado quando faltar um mês para o evento.

QUANTO - Primeiro lote: R$ 80,00 para ouvinte e R$ 150,00 para quem quiser vivenciar uma sessão de EMDR na prática.

QUEM - Deise Jardim - Psicóloga, Terapeuta de EMDR, Especialista em Traumas.

Inscrições abertas!!
Vagas limitadas!

Inscrições apenas para teoria (1º lote): 
PagSeguro: https://pag.ae/7V6eQY2NR

Inscrições para teoria e prática (1º lote): 
PagSeguro: https://pag.ae/7V6frqGnR

Informações pelo whats (51) 993156031

18 de jan. de 2019

Por que uma memória traumática não se apaga com o tempo

Existe uma ideia difundida de forma errônea que se deixarmos a experiência traumática guardadinha lá dentro de nós, um dia a esqueceremos. Mas, infelizmente, isso não vai ocorrer.
As memórias traumáticas afetam o corpo e a mente, gerando patologias mentais e físicas. Como se fosse uma grande fogueira, que alguns dias após o evento traumático se apaga, mas fica uma brasa acesa que com "qualquer ventinho" volta a arder em chamas. Esse "ventinho" são os gatilhos traumáticos como por ex., vivências semelhantes à cena original, sons, cheiros, imagens que ativem, no inconsciente, a memória traumática.
Este acionamento constante do trauma provoca retraumatizações ou o fortalecimento da memória base que aos poucos, se torna uma memória tronco, de longuíssimo prazo.
É isso que faz com que a memória ganhe cada vez mais força e não se apague com o passar do tempo.
Quanto da sua memória você está gastando protegendo lembranças dolorosas e difíceis?! Com o EMDR elas ficam exatamente onde deveriam, no passado. A técnica usada pela Terapia do Reprocessamento descongela as memórias traumáticas, deslocando-as do cérebro emocional para o racional. A dor e o medo vão embora e a vida segue sem a sombra do passado.



8 de jan. de 2019

As minhas dores... As suas dores

Olá! Como tem passado? Quero lhe convidar a fazer uma viagem para dentro de você. Venho pensando em quantas vezes já iniciei e parei terapia, com diferentes psicoterapeutas, dando diferentes enfoques, ora no pessoal, ora do profissional, ora no relacionamento amoroso... Isso nos ajuda a nos voltarmos para dentro e deixar de lado o exterior, o que os outros pensam de nós, o que os outros esperam de nós.  

Todos carregamos alegrias e tristezas, sucessos e frustrações. Todos rimos e choramos e tentamos ser fortes quando precisam de nós. Porém, muitas vezes, nós precisamos de nós mesmos e não damos a mesma atenção. Não conseguimos dizer “não” a alguém que abusa da nossa amizade ou da nossa dedicação, por medo de decepcionar o outro. Mas não temos medo de decepcionarmos a nós mesmos. Não conseguimos ignorar uma ofensa, uma risada irônica, uma provocação, porque precisamos provar para o outro, alguma coisa, provar que temos razão, que estamos certos, que somos fortes, que temos argumento... No entanto, agindo assim, perdemos o valor próprio, perdemos a razão, perdemos a postura, nos perdemos, nos magoamos e, muitas vezes, magoamos o outro. Você pode até dizer: “Não  nem aí se magoei aquele alguém! Ninguém mandou me tratar assim!” Mas depois o tempo passa e fica um gosto amargo na boca, uma sensação de desacomodação de que não precisava ter feito tudo aquilo. Isso porque a nossa consciência sabe o que é certo e o que é errado. E tratar os outros como não gostamos de ser tratados, não é legal. 

Temos o hábito de nos sentirmos injustiçados quando algo acontece conosco, quando somos fechados no trânsito, quando nosso filho sofre bullying, quando alguém nos ofende de graça. Mas dificilmente conseguimos aceitar quando nos criticam, quando nós estamos errados no trânsito, quando é o nosso filho (ou até nós mesmos) quem provoca o bullying e quando somos nós a ofender, desconfiar, magoar o outro. Afinal, temos o direito! Ou então, foi só uma brincadeira... Ou ainda, não estávamos bem aquele dia... Será? Temos o direito de tratar os outros e julgá-los como bem entendemos, por quê? 

Me dói andar pelas ruas e ver o quanto o ser humano é cada vez mais egoísta e nunca se coloca no lugar do outro. Me irrita e me incomoda mães e pais que só pensam no bem-estar dos seus próprios filhos e não nas outras crianças que frequentam a mesma escola, o mesmo clube, a mesma pracinha. “Ah, se meu filho não tem nenhuma necessidade especial, por que vou me preocupar com isso?”, “Se eu tenho um carro confortável e ando pela rua tranquilo, por que tenho que me preocupar com o outro que está no carro ao lado, na moto, a pé ou no ônibus?”... 

A minha dor é ver uma sociedade cada vez mais preocupada com valores que não são os mais importantes, deixando de lado o que realmente importa! Muitos ainda acham que o mundo é dos espertos, dos malandros, de quem dá o seu “jeitinho” pra conseguir o que quer. E por isso as coisas só pioram! A justiça é para me proteger, não para me acusar, mesmo se eu estiver errado. Triste, muito triste... 

Me dói ouvir/ver na clínica e nas redes sociais o sofrimento de pessoas despreparadas para enfrentar o mundo, porque os pais não souberam olhar para aquelas crianças e adolescentes e só pensaram em si! Geraram traumas, dores e sofrimentos a toda uma geração que agora anda por aí, frustrada, buscando satisfação imediata em tudo, se entregando a vícios e desenvolvendo aparelhos cada vez mais rápidos e evoluídos para corresponder às suas expectativas de progresso e agilidade. Mas a que preço?! 

Às vezes me deparo com um casal dentro do elevador, cada um no seu celular, enquanto um pequeno ser de 2 anos se pendura nas pernas de um e de outro. Daí me pergunto: como é essa família quando chega em casa, quando vão ao parquinho, ou estão na mesa de jantar? Será que vão ao parquinho?!! Jantam juntos numa mesa?!! Nossa, tudo isso me impressiona e me choca tanto! Para onde estamos levando nosso progresso social e material? Onde estamos deixando nossos relacionamentos, nossas trocas?  

Hoje em dia, se sentimos a falta de alguém, apenas mandamos um “Estou com saudades!” numa foto do face ou do insta da pessoa e tudo bem. Sinta-se beijada e abraçada, pois aquela amiga, vizinha, comadre ou irmã que antes vinha conviver com você, lhe olhava nos olhos e lhe abraçava forte, agora está declarando isso ao mundo, pelas redes sociais! Nossa que máximo!!! Desculpa, mas eu não acho. Ando triste com esse tipo de manifestação, vendo as pessoas que amo cada vez mais longe de mim, pois têm mil coisas para fazer e não têm mais tempo de vir tomar um café na minha casa. 

Essas são dores que carrego comigo e não é de hoje. Você já vem percebendo isso também? Tem olhado ao seu redor e visto de que maneira as pessoas têm se distraído, se divertido? Elas se fecham no seu mundo, com a cara no seu celular, em frente ao seu computador, como você está fazendo agora. Mas não pense que ler esse texto será mais importante do que brincar com seu filho, abraçar seu marido ou esposa que chegou da rua, prestar atenção no trânsito, pois o sinal já abriu, olhar para quem necessita do seu sorriso, da sua palavra de apoio... Que a minha dor, a nossa dor possa mudar o rumo com que as coisas estão evoluindo! 

Me conta aqui como você tem percebido isso ultimamente. Se você despertou para essa realidade ou se acredita que está tudo bem assim, que estamos no caminho certo. É importante pra mim, como observadora e interessada nas emoções humanas, saber como você se vê nesse momento evolutivo e como você está se preocupando com a sua evolução pessoal. 

Muito obrigada!

29 de out. de 2018

Reflexão...

A cada nova experiência, um novo aprendizado.
Muitas vezes identificamos, na dificuldade do outro, algo que já vivenciamos e que, na época, era muito difícil de lidar. Hoje já estamos sabemos, já passamos por isso e amadurecemos.
Portanto, vamos respeitar que o outro ainda não enxergou! Cada um tem seu ritmo de caminhada!
Vamos ser luz no caminho dele, dizer quais as alternativas nós buscamos, o que foi bom para nós naquela época. Mas sem nunca esquecer que optar por seguir nossos conselhos ou não, não depende de nós. Muitas vezes está claro na nossa frente o que o outro precisa fazer, mas pra ele é uma decisão muito difícil, não só a nível racional, mas lá dentro mesmo, inconscientemente.
Muitas crenças negativas nos impedem de tomar decisões na vida, seja na área profissional, pessoal ou sentimental. Às vezes pisamos feio na bola, achando que era a melhor decisão, nos magoando, magoando alguém... Só depois que o tempo passa é que percebemos a burrada. Mas o mundo dá voltas e num outro momento teremos a oportunidade de acertar, de tomar outra decisão, seguir outro caminho.
Aprenda com as pedras do caminho a melhorar a cada dia. A se conhecer a cada tropeço. Se elas estão ali, não são ao acaso, alguma razão existe! Cresça com esse aprendizado e passe sua experiência ao mundo!

19 de set. de 2018

Você conheca a terapia de EMDR?


O EMDR é a Terapia do Reprocessamento que auxilia o seu cérebro a digerir as marcas físicas de experiências vividas e fixadas de forma torcida. Por exemplo: Se você vivenciou uma violência urbana, assalto ou sequestro, seu cérebro registrou como algo tenso e difícil, pois seu corpo sentiu essa tensão e você temeu pela sua integridade física, pela sua vida! Depois desse episódio, ficou registrado, no seu cérebro, uma marca, que poderá não ser bem "digerida" e entendida como "normal", já que, na verdade, não é normal mesmo. Vivemos essa tensão toda no corpo e a marca cerebral está ali para provar que foi vivido sim e que mudaremos nossa visão de mundo depois dessa experiência. 

Então, a partir desse fato, você passa a ter mais cuidado na rua ou passa a ter medo de sair e de passar nos lugares que lhe lembrem o ocorrido. Seu cérebro alerta seu corpo do perigo, quando se aproxima da situação semelhante à violência sofrida. Suas crenças negativas se formaram e se confirmarão dia após dia de que você está em perigo constante. Passará a ficar alerta e tenso. 
Aos poucos, poderá gerar dentro de você um medo tão grande, que poderá virar numa crise de pânico e você não conseguir sair de casa. Isso porque o seu cérebro registrou aquela vivência de forma puramente emocional e por você tentar digeri-la sozinho, cada vez que fala sobre ela, conta sobre o ocorrido, lembra daquilo, produz sonhos (pesadelos) sobre o assunto, está fortalecendo essa memória no seu cérebro, tornado ela uma memória troco e definitiva, que não será esquecida facilmente. 

Aqui entra o EMDR, como um facilitador dessa "digestão" emocional. Ao aplicar a técnica de movimentos bilaterais, associada à racionalização da crença negativa ali sentida, juntamente com as emoções e as sensações físicas, o cérebro reprocessa o trauma vivido, digere a cena emocional, elabora de uma forma mais racional, deslocando a lembrança traumática do local onde estava fixada distorcida. Passa a ser vista de maneira diferente, muitas vezes a cena fica inacessível, ou apenas como flashes de algo distante... Uma fotografia preto-e-branco. 

Assim, você fica livre dos medos que a crença negativa impôs e olha para o passado apenas como algo que lamenta ter vivido, mas que não lhe incomoda nem lhe preocupa mais. 

Tem dúvidas sobre como funciona o EMDR? Se funcionaria no seu caso? Se é eficiente para a sua experiência? Se é possível voltar a ter uma vida sem medos e com liberdade e autonomia? Estou à disposição para tirar suas dúvidas e ajudar você a conhecer melhor essa terapia que é considerada, em muitas partes do mundo, a melhor terapia para limpar as crenças negativas das experiências vividas e reprogramar seu cérebro. 

Você está convidado a conhecer melhor o EMDR!! Acesse minha página no Facebook (https://www.facebook.com/EMDRPOA/) e fique por dentro dessa terapia incrível! E acompanhe aqui no blog, semanalmente, explicações de por que o EMDR deveria ser aplicado a todos nós em algum momento da vida!

29 de ago. de 2018

Você está enxergando bem?

Olá! Tudo certo? Vamos conversar sobre crenças negativas e positivas? Eu me peguei pensando que nossas vivências influenciam sim como vamos enxergar a vida. Porém, a maneira como recebemos cada experiência, seja ela positiva ou negativa, já está sob efeito das nossas crenças. Crenças estas que podem ser elaboradas antes de nascermos! 

Peguemos uma crença negativa como exemplo: "Não nasci para ser feliz". Quando uma pessoa tem este tipo de crença que, a propósito, é bem bloqueante, tudo o que ela fizer, vai levá-la de encontro a confirmação dessas palavras, pois o cérebro fantasia e direciona o ser humano para validar suas crenças. Essa pessoa vai "sobreviver" durante a idade escolar, vai passar cambaleando pela adolescência e, ao chegar na idade adulta vai concluir que realmente não nasceu para ser feliz. E ela pode provar! Claro que sim! Olha só: Durante a infância teve poucos amigos, se metia em encrenca e os pais viviam lhe dando bronca. Na adolescência, sempre aquela pessoa que para ela era especial, não lhe via da mesma forma, mas o mais feio da turma, queria ficar com ela. Teve dificuldade em escolher uma carreira profissional, pois não conseguia se imaginar com sucesso em nada. Acabou escolhendo a sugestão dos pais, se formou e passou a trabalhar numa área que não lhe faz feliz, ganha pouco e se estressa muito. Quanta tristeza junta, não é mesmo? 

Agora, peguemos crença positiva"Nasci pra ser feliz". Essa crença pode abrir portas, mas mais do que isso, vai fazer a pessoa enxergar as possibilidades que se apresentarem. Usando a mesma situação de cima: "Durante a infância teve poucos amigos" - mas aqueles poucos amigos que teve, foram especiais, importantes, verdadeiros! "Se metia em encrenca e os pais viviam lhe dando bronca" - era curiosa, estava descobrindo o mundo, não tinha medo de nada e mesmo com as broncas que levava, achava tudo uma aventura maravilhosa! "Na adolescência sempre aquela pessoa que para ela era especial, não lhe via da mesma forma, mas o mais feio da turma, queria ficar com ela" - Assim descobriu que existe muito além do que a aparência física e que as pessoas são muito especiais e únicas! "Teve dificuldade em escolher uma carreira profissional" - mas não porque não se via com sucesso. Pelo contrário, tinha muitas paixões e queria fazer de tudo um pouco! Tudo aquilo que tocava a deixava feliz. "Acabou escolhendo a sugestão dos pais" - fez isso com carinho e respeito e tornou essa escolha sua paixão, fazendo com dedicação e amor, sendo reconhecida e conseguindo as melhores oportunidades profissionais. 

Perceba que com o passar do tempo, a pessoa com a crença positiva, foi vendo as oportunidades e experiências pelo lado positivo e, assim, confirmando sua crença de que nasceu para ser feliz, atraindo coisas boas para a sua vida, indo além das aparências e do que "todo mundo" achava o melhor. Bem oposto ao que aconteceu com quem tinha a crença negativa. As oportunidades podem ter sido as mesmas, mas a maneira como cada uma vivenciou foi diferente, baseada no que cada uma acreditava, algo que já existia dentro delas. 

Se hoje as opções que se apresentam na sua vida são difíceis de aceitar, não são exatamente aquilo que você esperava, talvez seja porque, em algum momento da sua vida, uma crença negativa mudou sua forma de enxergar o mundo, distorceu sua visão e fez com que você vivesse focado em confirmar essa crença negativa, mesmo não sabendo disso. Pode ser que esteja perdendo oportunidades e não aproveitando e valorizando as oportunidades que já existem, tornando tudo mais pesado do que realmente é. Vamos tentar imaginar diferente? Tente enxergar por outro ângulo as situações que se apresentam na sua vida. Pare um pouco a correria. Olhe ao redor, escute, sinta! Tem muita vida aí pra ser vivida!